quinta-feira, 27 de março de 2008

História da infância nas embarcações lusitanas - Curiosidades


* A história trágico-marítima das crianças é uma história periférica, pouco relatada pelos adultos, isto é, uma história contada nas entrelinhas das narrativas da época.

* A alta taxa de mortalidade infantil – metade das crianças nascidas morriam antes de completar 7 anos de idade; a perspectiva de vida era de 14 anos de idade para as crianças que sobreviviam - influencia numa concepção de criança. Nesse sentido, as crianças eram vistas com “pouco mais que animais” das quais se deveria tirar o máximo de proveito enquanto estivessem vivas.

* O recrutamento de mão-de-obra infantil acontecia junto a famílias pobres das áreas urbanas, por meio de rapto de crianças judias ou por prisão de crianças ciganas.

* A mão-de-obra infantil, em substituição à adulta, tornou-se indispensável à epopéia marítima lusitana.

* As péssimas condições de vida das crianças deixavam-lhes expostas a todo tipo de violência: sodomia, pedofilia, trabalho escravo etc.

* Meninas de 15 anos de idade eram consideradas aptas para o casamento; Meninos de 09 anos de idade eram considerados plenamente capacitados para o trabalho pesado.

* O menor mal para as crianças nas embarcações lusitanas durante os séculos XVI e XVII era sofrer um grande trauma e deixar de ser criança.

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